Após o treino desta sexta - feira (26) e finalizada preparação em Salvador para o jogo do próximo Domingo (18) contra o Coritiba, o técnico Caio Jr. concedeu entrevista coletiva e tratou de explicar algumas questões para o torcedor Rubro Negro, as principais são: O improviso de Gabriel Paulista na lateral direita, o fato do atacante Rômulo não ter sido relacionado, as dificuldades que serão enfrentadas em Curitiba e outros... Confira!
Por quê o Gabriel Paulista improvisado na lateral Direita e não o Daniel Borges (que é lateral de ofício)?
Nós temos uma referência, o Gabriel já jogou muito aí e tenho uma que foi a do 7 x 3 no Ba xVi. Ele foi muito bem, foi um jogo que marcou bastante e pela característica da partida nós temos que marcar mais. O Daniel é um menino que ta chegando e tem uma característica mais ofensiva, ele precisa trabalhar bastante ainda a parte defensiva, mas isso não impede que ele jogue, até no decorrer, ou no próximo jogo. Especificamente para este, eu achei por esta formação pela forma que o Coritiba joga.
O Gabriel será lateral? ou serão 3 zagueiros?
Isso são coisas que eu não abro muito publicamente, são detalhes táticos, a gente tem que ter uma estratégia, como sempre tenho e não procuro passar antes da partida, posso até depois do jogo comentar. Obviamente em função da característica do Gabriel, temos que ter uma mudança e uma ideia diferente, de como se você tivesse o Nino por exemplo. Com o Nino você tem que estar cobrindo, porque ele avança o tempo todo, o Gabriel não, a gente pode ter alternativas diferentes.
O Daniel Borges não conseguiria fazer a função desejada por você para esse jogo contra o Coritiba?
Eu não tenho o parâmetro ainda com ele, até porque no Botafogo - SP ele era mais ala. Então eu quero dar tempo a ele, não quero que o jogador seja prejudicado no início de trabalho. Acredito muito no tempo, acho que ele vai definindo, encaminhando todo jogador no elenco. Achei que ele entrou bem no Ba x Vi por exemplo, no final ele sentiu um pouco e por isso requer tempo, de repente pode ser até interessante tê-lo durante o jogo pela característica.
A briga pela camisa 9 está boa, para este jogo foram relacionados: Dinei, André Lima e Pedro Oldoni, já o Rômulo ficou em Salvador. Como administrar essa questão?
É até bom, por que eu queria explicar isso. É muito difícil pra mim, eu tento ser justo, nós estamos com o elenco menor, justamente para ter qualidade e não quantidade e mesmo assim a gente tem dificuldade. Por exemplo, quando eu fui fazer a relação ontem, me deparei com este problema. Esta semana eu usei o seguinte critério: Pedro Oldoni fez uma semana excelente, talvez a melhor dele, o André Lima já está em condições, conversei com o Rômulo hoje, que é o mais jovem de todos, tem um contrato longo no Clube e vejo nele um potencial enorme, então não vai ser por ficar fora de um jogo ou de outro que ele não vai vingar aqui. O vejo com muito potencial para ser o camisa 9 do Vitória a médio prazo, é uma briga boa e eles vão ter que ir se escalando.
Com a nova formação, o Fabrício entra na zaga, o que falar deste jogador?
O Fabrício em campo me passa muita segurança, já tenho um parâmetro grande de jogos que ele foi muito bem, inclusive junto com Gabriel.
Como você avalia este momento da tabela do Campeonato Brasileiro, todo mundo muito perto?
Se for analisar, cada jogo você vai ter a mesma ideia, porque todo jogo é decisivo. O mais interessante desses dois próximos jogos, é que são adversários que estão lá em cima. Tanto Coritiba como Botafogo, se nós conseguirmos resultados positivos seria fantástico, por que passaríamos os adversários e teríamos dois jogos em casa contra Portuguesa e Fluminense que o fator casa vai ser decisivo, o torcedor é muito importante. Eu vejo que um momento crucial do campeonato, já foi praticamente 20% da competição, a partir de agora começa a se definir até chegar no meio do campeonato e com a definição já encaminhada de quem vai lutar lá em baixo, quem vai lutar lá em cima. Os próximos jogos serão decisivos, temos que ter personalidade e manter o que viemos fazendo, não tem que inventar nada, é repetição ao máximo.
O meia Alex é o destaque do Coritiba, você já jogou contra ele, o que você conhece do Alex?
O Alex é meu amigo, tenho uma admiração muito grande por ele, tenho ótimo relacionamento. Jogamos esse ano, jogos beneficentes, joguei contra.... Está vivendo um momento especial, está muito bem, o time joga pra ele, não tem muita preocupação em recompor a parte de marcação e isso da energia. Ele joga muito perto da área, esse é o problema, você não pode deixar um jogador desse nível livre, tem que ter alguém sempre por perto. Talvez não tenhamos um jogador específico o tempo todo, mas tem que ter sempre alguém perto dele. E realmente no futebol Brasileiro os jogadores que estão desequilibrando são aqueles que tem mais de 38 anos, o Alex, Zé Roberto, Juninho Pernambucano que voltou, são jogadores que desequilibram dentro da área e a gente tem que ter muita atenção.
Historicamente o Vitória não se da muito bem com o Coritiba, lá. Isso significa alguma coisa para você?
O fator casa do Coritiba é forte, se for ver muitas equipe não ganham aqui no Barradão também, porque nosso fator casa é muito forte. Nós temos que ver qual o canário nós vamos enfrentar, estádio cheio, frio, time organizado, pressão e eu trabalho muito em cima do cenário do jogo, pois nós temos que entender, se adaptar, suportar e ser fortes. Se não formos um time guerreiro, de vibração, a dificuldade vai ser maior.
Por: Cássio Santos (@cassioECV) / tudosovreecvitoria.blogspot.com.br
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