O jovem lateral esquerdo Euller, revelado pelas categorias de base rubro negra, poderá ter sua chance de estrear na equipe profissional diante da Ponte Preta, quarta-feira, às 21 horas no Barradão, já que Danilo Tarracha e Mansur foram vetados. O garoto já havia sido relacionado outras vezes e bastante elogiado pelo técnico Caio Jr.
Euller concedeu entrevista coletiva na tarde de hoje (12) e falou um pouco de sua trajetória no mundo do futebol, a expectativa para o jogo, características, lembrou da sua saída do rival e de sua terra natal, a Paraíba. Confira!
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Foto: Globo.com |
Faz tempo que você está se destacando nos treinos, todo mundo espera que você entre em uma oportunidade e mostre serviço, finalmente a chance parece que surgiu, uma vez que Tarracha e Mansur estão fora da partida. Para você é bom essa oportunidade agora?
Normalmente é sempre bom. O grupo juvenil vai estar viajando e seria um campeonato bem importante pra mim, mas a gente sabe que quando o elenco principal precisa, puxa e temos que estar sempre a disposição para qualquer momento poder atuar e jogar bem. Tenho que manter a boa fase nos treinos e dá uma boa qualidade no jogo para não sair perdendo em nenhum quesito.
Desde a chegada de Caio Jr no Vitória ele te trouxe para o time de cima, antes você tinha 17 anos e agora tem 18, mas o sonho de jogar no time principal do Vitória, caiu a ficha agora?
Ainda não né, não foi confirmado nada. A gente tem o sonho de estrear no grupo principal e procurar dar continuidade a esse trabalho que vem sendo bem feito pelo Caio Jr. que está apostando em mim. É não deixar cair nos treinamentos, esperar a oportunidade, se for dada, aproveitar e agarrar com as duas mãos.
Nino Paraíba e Renato Cajá são da Paraíba, você também. Conte um pouco de sua história aqui no Vitória.
Começou com a escolinha na cidade vizinha, eu sou de São José de Piranhas, Paraíba. Em uma cidade vizinha chamada Cajazeiras, atuava na escolinha Sambatuque. Primeiro fui fazer teste no Bahia, acabei passando, fiquei 2 anos e meio lá, sair e vim para o Vitória. Graças a Deus fui bem recebido, o pessoal já me conhecia, sabia do meu potencial e apostaram em mim. Então, estou feliz aqui, não tenho dúvidas disso e vou procurar honrar a camisa do Vitória mais que tudo.
Você é um jogador habilidoso, que tanto sabe marcar como apoiar o ataque e ainda pode jogar no meio campo, conte um pouco de suas características.
Em 2009 quando eu joguei no Bahia, atuava no meio, logo quando cheguei aqui também atuei no meio campo e atacante. Em Dezembro quando o pessoal foi para a Taça São Paulo, eu fiquei aí treinando com o professor Caio, antes disso eu tinha sido testado na lateral com o professor Amadeu, mas definitivamente foi com o professor Caio Jr. e de lá pra cá foi um bom trabalho ali de lateral esquerdo, estou me sentindo bem. Em relação as características, eu sou um bom lateral ofensivamente, tenho que melhorar um pouco minha defesa, mas eu creio que o trabalho está sendo feito de forma correta, estou corrigindo meus erros e pequenas falhas que vem acontecendo. Mas estou sempre preparado e atento a qualquer chance.
Sempre bom ter um conterrâneo no grupo. Quando eu soube que ele veio pra cá, eu tentei me aproximar o máximo, sabia que seria bem acolhido por ele, por ser meu conterrâneo. Ele jogou no Botafogo, eu estava no Bahia, ai cheguei pra ele e falei: - E aí Cajá tudo bom? sou lá da Paraíba, seu conterrâneo - eu ainda "guri", ele abriu um sorriso, viu que eu era conterrâneo.... A gente fica feliz, o pessoal comenta, Renato Cajá de Cajazeiras e tal... Serve de inspiração sim, para ser mais um jogador da Paraíba, mais um jogador do elenco principal do Vitória, então a gente tem que trabalhar firme e forte todos os dias para que este sonho possa estar sendo realizado.
Você migrou do Bahia para o Vitória, qual o motivo dessa mudança?
Na verdade eu sempre tive um relacionamento bom com os treinadores e com os preparadores físicos de lá. A questão é que o pessoal não quis mais que eu continuasse no elenco do Bahia e me dispensaram, no outro dia me pediram pra ficar, mas daí fiz a escolha de sair do clube, porque não estava me sentido bem, preferi sair e dar continuidade em outro clube.
Nino tem um sotaque carregado da Paraíba, já o Renato Cajá e você não tem. Vocês "limaram" o sotaque?
(Risos) O pessoal fala isso comigo quando chego na minha cidade "virou baiano", "virou Carioca" (risos). Mas assim, eu nasci em São Paulo, mas me considero Paraibano, tenho orgulho de onde eu moro, a Paraíba está sempre comigo, porque foi desde os 4 anos de idade que eu moro lá. Eu não me considero Paulista, gosto, tenho muitos familiares lá, mas me considero Paraibano, dizem que eu ainda puxo um sotaque da Paraíba.
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