terça-feira, 20 de agosto de 2013

Atacante Alemão é apresentado: "Estou muito feliz por estar defendendo as cores de um clube tão grande"



O atacante Alemão, novo contratado do Leão, foi apresentado na tarde desta terça-feira no Barradão. Em entrevista coletiva o jogador falou sobre a negociação com o Vitória, situação física, disputa pela camisa 9, suas características e seu começo no Santos junto com Neymar e Ganso. Confira!

Foto: Divulgação

O Vitória tentou desde o início do ano, mas agora está confirmado né?
Eu agradeço o carinho de todo o pessoal do Vitória, principalmente ao nosso diretor o Raimundo, que desde o início do ano me ligou, a gente vem tendo esta conversa, e enfim, aqui estou eu. Muito feliz por estar defendendo essas cores, de um clube tão grande, com uma torcida tão dedicada, tão grande e tão linda.

Você até jogou contra o Vitória aqui no Barradão pelo Brasileirão. Como está sua situação física, estaria preparado para atuar amanhã, se fosse o caso?
O jogador quando não vem atuando os 90 minutos, ele acaba perdendo um pouco de condicionamento físico, devido a concentração, viagens, ele acaba jogando pouco. As vezes é preferível ter um projeto de ir para um jogo e no outro ficar de fora, porque daí você acaba treinando mais quando não vai para o jogo. Mas se amanhã o professor precisar de mim, eu tenho certeza que terei condições de atendê-lo. Claro que eu preciso me dedicar muito mais para atingir o meu condicionamento físico ideal.

Como você ver a disputa pela camisa 9 com Dinei, Pedro Oldoni e o Rômulo? o Dinei, atual titular, tem que abrir o olho? 
O Dinei tem que abri o olho, assim como eu tenho que abrir o olho, todos tem que abrir o olho. Ninguém pode estar acomodado em qualquer posição que seja. Venho para ajudar, para somar, e se for para brigar, com certeza teremos uma briga sadia. Só quem tem a ganhar é o Vitória.

Quais são as suas características?
Não sou um jogador de fazer pivô, até porque não tenho tanto corpo assim. Eu gosto de receber a bola em movimentação, profundidade. venho buscar a bola, tenho essa técnica de vir com ela dominada. Aqui no Vitória tem um jogador que pra mim é fora de serie, muito inteligente, o Renato Cajá. Ele é um meia que todo atacante gostaria de ter em uma equipe, então tenho certeza que tenho tudo para dar certo.

Você chegou a ter alguma briga com o técnico Paulo César Carpegiani na Ponte Preta?
De jeito nenhum. O professor Carpegiani, eu admiro muito, não tem nem como não admirar uma pessoa daquela, um treinador daquele, e um atleta com ele foi. Então sou muito humilde, um menino muito educado, não tive nenhum tipo de constrangimento na Ponte Preta, muito pelo contrário, guardo as pessoas dali com muito carinho.

Você surgiu no Santos, mais ou menos na mesma época que o Neymar. Você fez um gol na Taça São Paulo de 2008 contra o Bragantino, com o passe do Neymar, você lembra desse gol?
Me lembro sim, foi um passe de cabeça do Neymar, e eu de fora da área consegui chutar, um gol memorável para mim, tenho muita honra de ter jogado um dia ao lado desse craque, e espero um dia poder voltar a jogar com ele, quem sabe.

Você jogava junto com o Neymar e o Ganso na base do Santos, porque a carreira de vocês tomaram caminhos diferentes?
Na minha opinião eu me precipitei muito em sair do Santos. eu tenho mais proximidade com o Ganso, chamo ele de Henrique. Na época, na Taça São Paulo, o pessoal de fora, do exterior ia muito assistir os nossos jogos. Eu me precipitei nesse sentido, de ter saído do Santos muito novo, poderia ter esperado um pouquinho mais, e ter entrado naquele time, como entrou o meu amigo Ganso, o Wesley, o próprio Neymar, o André, e por aí vai.... Fui para a Udinese na Itália, que é um grande time também, e lá aprendi muitas coisas, mas talvez se eu tivesse esperado um pouquinho mais, poderia estar hoje com eles. Mas não me arrependo não, porque saí de lá e fui para um grande time, onde aprendi muito também.

Por: Cássio Santos (@cassioECV) / tudosovreecvitoria.blogspot.com.br

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